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Vendido por Sebo Gama. Sebo Gama. Vendido por Livraria Europa. Livraria Europa. Vendido por Flexair Livros. Flexair Livros. Vendido por Super Sebo. Marshall estava ficando irritado. Toda segunda e quinta ele ficava irritado.

Estou acabando de montar esse artigo, e a foto da Sra. O telefone tocou. Edie foi ouvindo e seu rosto foi ficando horrorizado. Ele ficou contente por ter deixado Kate na entrada. Hogan — disse ele — o senhor veio logo. Eles disseram que ligariam aqui para baixo. Marshall estava impaciente.

Quero que ela saiba que estou aqui. Jimmy deu-lhe a chave. Uma onda de fingidas boas-vindas jorrou das celas, acompanhada de tocos de cigarros e o som de marchas assobiadas enquanto ele passava.

Sou uma prostituta agora. O que mais havia para se escrever? Eu lhe disse quem era. Ele sabe quem sou. Naquele exato momento, a grande porta se abriu e Jimmy Dunlop entrou. Mas elas se afastaram da porta.

Mas eu o pegarei mais tarde hoje e verei o que posso fazer. Eu detestaria ser o delegado num dia como hoje. Estou indignada, posso estar constipada e preciso desesperadamente de um banho. Quem sabe? Marshall sorriu. Estava bem impressionado. Os pensamentos de Berenice engataram prontamente nessa marcha. Berenice abaixou a voz. Ela continuou como se estivesse tentando vender-lhe algo. Brummel ficou bem nervoso e, ao falar comigo, gaguejava.

Ora, foi logo depois daquele pequeno incidente que Nancy e Rosie se agarraram a mim. Ele viu tudo. Olhei para o lado da barraca de dardos de novo e vi Brummel observando tudo. Ele sumiu imediatamente, mas juro que o vi olhando tudo o que estava acontecendo! Hogan deu um suspiro enquanto considerava o que ela havia dito.

Podemos ir? Kate pegou um molho de chaves na bolsa e o entregou a Berenice. Berenice entendeu a deixa e saiu. Pelo menos uma vez. Aproveite a chance. Era nisso que Hank Busche estava pensando ao abrir a porta de tela da frente da casa e pisar no pequeno degrau de concreto.

Para ele, a igreja sempre fora um lugar muito emocionante onde se trabalhar. Era uma dessas coisas que demora para registrar. Ele olhou mais de perto, tocou as letras com o dedo.

Entrou em casa, fechou com firmeza a porta e reuniu-se a Mary, linda jovem de cabelos longos, para o desjejum: uma tigela de cereal e torradas quentes com manteiga. Hank muitas vezes sentia remorsos pelo fato de ela ter de enfrentar as lutas que estavam enfrentando. Acho que funcionou. Senti-me bem depois. Ele se animou um pouquinho.

Agora Mary estava ficando indignada. Nossa casa? Ela se ergueu. Hank juntou-se a ela e, juntos, absorveram o quadro. Ele provavelmente jamais viria a saber, mas tudo bem. Deus sabia. Um item pessoal. A primeira vez havia sido para tirar Berenice da cadeia, e agora fazia uma visita a exatamente ao mesmo homem que Berenice queria enforcar: Alf Brummel, o Delegado.

Havia sido uma boa jogada, pensou Marshall. A rua principal procurava ser a mesma de sempre, mas aos olhos perspicazes de Marshall a cidade toda parecia estar mancando, meio cansada, dolorida, morosa. Os medidores de estacionamento estavam quebrados, o lixo e cacos de vidro se espalhavam por toda a rua. Mas mesmo enquanto os lojistas e os comerciantes varriam o entulho, parecia haver uma silenciosa certeza de que os problemas internos permaneceriam, as dificuldades continuariam.

Marshall dirigiu-se ao Tribunal. Pelos menos eles se conheciam, e Sara estava grata por isso. Ele acabou de conseguir uns belos arquivos novos, e eu herdei estes aqui! Ora, talvez uma pintura e uns decalques os deixem um pouco mais alegres. Naquele instante, o telefone interno tocou. Estava tentando fechar uma das gavetas do seu arquivo.

Mande-o entrar. Pensando bem, nem mesmo gostava muito do homem. E mesmo antes de se afundarem nas poltronas, ele estava falando novamente. Ele apanhou um cheque e o estendeu a Marshall. Mas, Marshall, por favor, diga-me o que aconteceu. Estive ocupado por aqui. Marshall sustou bruscamente o ataque. Talvez fosse por cortesia. Era quase um reflexo. Eu detestava ter aqueles arquivos aqui dentro. Mas, continue, vamos ouvir o resto do que aconteceu. Saiu sem querer, e doeu.

Brummel afundou-se de volta na cadeira e estudou o rosto de Marshall. A voz de Brummel era baixa e pesarosa, ao dizer: — Ela tinha certeza de que havia algum tipo de sujeira envolvida.

Mas veja, Marshall Compreende agora? Nem mesmo estava certo de ter ouvido tudo o que fora dito. E que dizer das suas suspeitas? Marshall olhou bem nos olhos cinzentos e atentos de Brummel, e sentiu-se meio amortecido, como se estivesse sonhando. Suponho que agiu corretamente. Mesmo enquanto estava dizendo isso, Marshall se perguntava se realmente havia dito essas palavras.

Os grandes dentes de Brummel tornaram a surgir. Brummel continuou: — Precisamos do seu tipo de classe, Marshall. Foi algo que doeu. Ele molestou uma menina de doze anos. Mas jamais me esquecerei do choque que causou, e duvido que a cidade tenha esquecido. Detestaria ver qualquer coisa estragar as coisas.

Ele fez uma pausa de efeito. Era a vez de Marshall. Ele se remexeu um pouco na cadeira, organizando os pensamentos, sondando os sentimentos, quase evitando aqueles fixos olhos cinzentos. Vamos, Hogan, lembra-se do motivo que o trouxe aqui? Ficava a relembrar o motivo de ter-se mudado para Ashton.

Mais briga? E Marshall realmente desejava que fosse assim. Mas Brummel ainda estava esperando uma resposta, ainda o estava mirando com aquele olhar entorpecedor. Preciso de cura. Como todos, vim aqui procurar paz e tranquilidade. Nada tem a temer de minha parte. Eu devo estar cansado, pensou. Aparentemente, seu encontro havia terminado. Marshall Hogan era apenas o aquecimento, no que lhe dizia respeito. Puxa, pensou Hank. Gostaria que ele estivesse aqui. Ele confessou seu pecado ao Senhor enquanto se dirigia ao telefone.

Melhor, talvez. Pensei muito. Mas ouviu o que eu disse? Hank despejou tudo em cima dele. Brummel deixou escapar um gemido. Ponha-se em nosso lugar. Brummel estava ficando impaciente. Ele cometeu o mesmo erro. Veja o que lhe aconteceu. Aparentemente, Jesus estava enganado. Brummel sacou uma arma poderosa.

Houve uma pausa no outro lado. Brummel apenas suspirou. Pense nisso. Dois enormes olhos amarelos como os de um gato saltavam-lhe da cara, disparando de um lado para o outro, espreitando, procurando. Um jornal de interior era exatamente o ritmo certo Marshall era um sucesso em Nova York, isso ele era, em quase tudo exceto em ser o pai de que Sandy precisava.

Mas nunca funcionava. Era tudo quanto uma boa faculdade devia ser, inclusive as vagas limitadas a quinze minutos de estacionamento.

Sandy era uma caloura. Ele resolveu verificar. Marshall riu consigo mesmo, uma risadinha convencida. Problemas em aprender a usar o peniquinho.

Ele passou silenciosamente pela porta, e tomou um dos lugares vazios no fundo. E ele se encontrou no corredor. Sem mais essa nem aquela. O que havia acontecido? Vamos, Hogan, pare de tremer e pense! Ele tentou repassar mentalmente o que havia acontecido, mas as coisas voltavam devagar, teimosamente, como o relembrar de um pesadelo. Os olhos daquela mulher! Ele tinha ficado quase morto de medo A vida inteira, ele jamais se havia recusado a enfrentar qualquer coisa nem tinha fugido de nada.

Mas agora, pela primeira vez Pela primeira vez? Ele piscou tentando expulsar a imagem e respirou fundo. Onde estava a sua antiga coragem? Os olhos amarelados saltavam da face retorcida, vigiando-o, penetrando-o. Mexa-se, Hogan, mexa-se! Ao chegar ao fim do corredor, ele estava quase correndo. Correu os olhos pela rua, pelo gramado na frente do Stewart Hall, do outro lado, mas a filha havia desaparecido.

Marshall ali, sozinho, sentiu as primeiras pontadas de desespero. Absolutamente nada. Jamais a vi. Sandy pareceu encurralada. Ela apenas o entendeu mal, certo? Era uma loucura. Stewart Hall, era tudo o que eu sabia. Encontrei-a por acaso, e Sandy ignorou a pergunta. Ele lhe gritou algo, alguma pergunta meio idiota sobre como chegaria a casa, mas ela nem mesmo diminuiu os passos.

Ele falhara. Justamente a coisa que ele nunca mais queria fazer, havia feito. Uma luz branco- azulada cintilou. Um deles, um homem enorme, corpulento, de barba preta, estava muito bravo e indignado, berrava, e gesticulava furioso com uma espada longa e cintilante.

O outro era um pouco menor e olhava ao redor com muita cautela, tentando acalmar o seu parceiro. Cheguei ontem. Triskal tentou dizer de maneira convincente. Pelo menos por enquanto. Guilo tinha certeza de que seu amigo estava enganado. Segurou com firmeza o ombro de Triskal e o olhou bem nos olhos. Aqui lutarei. Por que fui chamado? Eles passaram rapidamente pelas paredes da igreja, adentrando o pequeno e humilde templo.

Guilo perscrutou o rosto de Tal. Mas trazia definitivamente uma estranha severidade nos olhos e na boca, e Guilo correu os olhos em volta do aposento outra vez. Sim, todos eles sabiam algo que ele ignorava mas aguardavam que a pessoa designada, muito provavelmente Tal, falasse. Que interesse poderia ele ter aqui? Precisamos confrontar o que quer que seja. Nesse momento, Guilo sentiu-se algo deslocado ainda segurando a espada, e embainhou-a com ar de desagrado.

Fomos chamados em favor dele, dos santos de Deus e do Cordeiro. O alto guerreiro deu de ombros. Tal apresentou Guilo a esse guerreiro. Tal observou Hank terminar de cortar a grama, orando alto ao mesmo tempo.

Existe ainda um Remanescente de santos em algum lugar nesta cidade. Sempre existe um Remanescente. Ele falou com um alto oriental que estava no fundo do aposento. Torne-o seguro. Eles sumiram rumo aos seus postos. Agora Tal estava pronto a mover-se. Dirigiu-se ao grupo todo. Escolham quatro guerreiros e cuidem dele. Tal continuou: — Quanto a Marshall Hogan Tomaremos conta de Marshall esta noite e veremos como ele reage.

Tal desembainhou a espada e a ergueu. Os outros deviam ter chegado. Ele se aproximou de dois vultos volumosos que estavam no meio de um debate. Sua arma, gabava-se ele, era sempre um argumento constrangedor, persuasivo, sutilmente entremeado de mentiras. Os olhos de Lucius se entrefecharam. O senhor Mas o senhor acendeu um fogo dentro dele, e ele me atira longe! Deixe-o sem necessidade de brigar. Todos eles sabiam como responder. Mal se pode chamar a isso de ataque. Ele, sim. Vemos mensageiros do Deus vivo todos os dias.

Prestes a atacar! Mais risadas do grupo estimularam Lucius a continuar. Lucius deu uns passos pelo aposento, e dirigiu- se ao grupo. Ela se moveu lentamente sobre a cidade, trazendo vento inclemente e chuva enregelante. Conquanto a noite tivesse prometido ser brilhante e sem nuvens, foi escurecendo agora debaixo de um manto opressivo, meio natural, meio espiritual.

Seu frouxo desajeitado! Seu medo transparecia o suficiente para encobrir adequadamente os outros sentimentos. Rafar examinou-os rapidamente. Todos o sentiram imediatamente. Lucius recusou-se a mover. Afastaram-se, lembrados de que a espada de Rafar podia provavelmente varrer num raio bem amplo. Rafar estendeu a espada para baixo, e com a ponta farpada apanhou a espada e a bainha de Lucius. Quase sofreram um ataque do inimigo e o ignoraram!

Nesse momento Rafar voltou-se para questionar Lucius um pouco mais. Lucius respondeu com presteza. Lucius ficou quieto. O redator do Clarim foi eliminado de acordo com as suas ordens, mas Ele comprou o jornal antes que se pudesse fazer alguma coisa. Segundo entendo, ele fugiu aos seus ataques. O primeiro. Ele realmente fugiu. E que me diz de Hogan?

Que fizeram a respeito dele? Apenas tornaria Hogan mais agressivo e o despertaria de sua letargia! Lucius rapidamente formulou um plano. Pareceu funcionar com o antigo redator.

Sim, peguem a filha. Peguem qualquer outra coisa que possa ser corrompida. Quanto a esse novo homem de Deus que surgiu, estou certo de que uma armadilha adequada pode ser armada. Um erro fatal, Lucius —. Saibam por onde andam, suas habilidades, seus nomes. E quanto a esses dois espinhos em nossa pata, essas duas barreiras implantadas Em dado momento no decorrer daquela noite, Hank cochilou. Nada daquilo fazia sentido algum, mas uma coisa era bem definida: puro terror.

O mundo todo rodopiava e latejava. Ele se mexeu na cama, virou-se de costas, inspirou profundamente, tentando acordar. Os olhos semi-abriram-se, sem focalizar coisa alguma. Ele estava naquele estranho estado de estupor, nem bem adormecido, nem bem consciente. Os olhos de Hank abriram-se de chofre. Mas ele tinha ficado seriamente assustado, e ainda estava amedrontado. Ele olhou, escutou. O que foi aquilo? Um rangido na casa? A chuva havia parado. Outro barulho, desta vez um farfalhar na sala de estar.

Ele nunca havia ouvido aquele som de noite. Tenho de acordar, tenho de acordar. Hank sentiu o suor se esfriando contra a pele. Levantar-se ou voltar a dormir? Um alarido, desta vez na cozinha. Tinha a certeza de ouvir algo como vozes em algum lugar. Mas quem sabe? Exatamente como antes, pensou. Ele espiou pela porta do quarto os dois lados do corredor.

Mas suas entranhas estavam a sapatear debaixo das costelas, e devia haver um motivo. Achou ter detectado um manso farfalhar em algum canto, algo que se movia. Ao passar pelo arco que dava para a sala de estar, seus olhos captaram alguma coisa, e ele se imprensou contra a parede, tentando esconder-se.

A porta da frente estava aberta. Era essa droga de medo sem motivo que o assombrava. Ele acendeu a luz do quarto. Enquanto Marshall se movia cautelosamente pelo corredor escuro, ocorreu-lhe o pensamento de que Sandy poderia estar simplesmente tomando alguma coisa, usando o banheiro, lendo.

O banheiro estava frio e escuro. Ele acendeu as luzes. Talvez ela estivesse logo do lado de fora. A cidade ainda estava quieta a essa hora da noite.

Ele esperou um momento a fim de se recuperar, e voltou para dentro. De costas para a porta, ele correu os olhos pela sala novamente. Ele permaneceu congelado ali perto da porta, olhando e escutando. Tal e os outros sofriam, sentindo a dor de Marshall. Vai morrer! Ele precisa passar por isso. Hank, parado no umbral da porta entre a cozinha e a sala de estar, observava e escutava. Isso deveria ter acalmado imediatamente os seus nervos, mas ele ainda se sentia aterrorizado.

Ele sentia-se morrer. Marshall urrou como um selvagem e ergueu o taco bem alto para abater seu atacante. Era Kate. Sem saber, eles haviam batido de costas um para o outro no escuro corredor. Estava quase a chorar e zangada ao mesmo tempo. Agarrou-se a ele, receosa. Eu olhei. Quem era? Mas foram as vozes que me acordaram. Diga, quem era? Kate estava muito confusa.

Foi aonde? Ela sumiu! Kate correu pelo corredor e olhou no quarto de Sandy. Marshall seguiu-a e observou da porta enquanto Kate examinava o quarto, olhando no guarda-roupas e algumas gavetas. Relatou ela com alarme: — Algumas das roupas se foram. Os livros escolares sumiram —.

Ela o fitou desamparadamente: — Marshall, ela saiu de casa! Devia ter tentado descobrir o que estava errado. Marshall cerrou os olhos e tentou pensar. Kate parecia meio apavorada. Mas Kate podia ver que havia algo muito errado com Marshall. Ele teve de lutar para conseguir dizer: — Estou com medo —. Isso assustou Kate.

Fique calma. Kate pensou um instante. Krioni e Triskal estavam bem impressionados. Mary acreditou em cada palavra, assustada como estava pelos berros que a haviam despertado. Ficou esperando que Hank o fizesse. Deixei-os surrar-me —.

Era o que Hank precisava ouvir. Estava certo de que isso era o que Deus desejava. O leite morno e a companhia de Kate agiram como calmante nos nervos de Marshall.

Marshall estava pronto. Estive levando uma surra no traseiro o dia todo. Kate ficou meio surpresa. Ele examinou os olhos da esposa. Ainda estavam firmes. Ela estava ouvindo. Nem em mesmo aceito. O que tem acontecido? Nada disso fazia sentido, e agora, para completar, Sandy se fora. Tinha-se sentido controlado. Algo tem de mudar. Marshall arrebatou o telefone do gancho. Marshall, desapontado, reconheceu a voz. Era Berenice. No momento estou cansado demais. O que descobriu? Houve uma pausa, e Marshall sabia que teria de perguntar: — E as outras?

Marshall nada disse durante longo instante. Estou toda excitada. Estou pensando em ver se consigo descobrir onde foram parar essas chapas. Houve outra longa pausa. Mais ou menos? A testa de Marshall franziu um pouco, e os olhos vaguearam enquanto ele seguia o que estava pensando. Marshall desligou o telefone. Fitou o olhar na mesa, os dedos a tamborilar. Nada demais. Marshall permaneceu fitando a mesa enquanto o seu leite esfriava.

Eu quero falar com ele. Pode apostar que quero falar com ele! Ele franziu de leve as sobrancelhas. Era um impulso, uma mera tentativa, disso Hank sabia. Quem fala? Acho que deve saber quem sou. Como responder a essa pergunta, pensou Hank. Acredite no que digo. Ela pode estar bem equilibrada. Disse: — Acho que estou sob ataque, ataque direto, espiritual —. Hank gaguejou um pouco. Farrel estava quase exigindo: — Hank, que tipo de ataque espiritual?

Farrel interrompia apenas para pedir esclarecimentos. Ou sou eu quem realmente tem um problema aqui? Hank sentiu suas defesas se erguerem. Sabe, a igreja me tirou do cargo; eles tinham outro ministro escolhido e pronto para assumir, um sujeito com filosofia religiosa ampla e liberal o bastante para satisfazer-lhes.

Hank murchou um pouco. Tudo o que podia fazer era suspirar ao telefone. Farrel insistiu. Deixei Ashton literalmente pensando em mudar de nome. O que acha disso? Largue tudo. Farrel fez uma longa pausa. Hank quase temeu que tivesse desligado. Pode me chamar de Jim. Hank colocou o telefone no gancho e sentiu vontade de chorar. Mary ainda estava ocupada na cozinha. Que bom! Krioni e Triskal estavam do lado de fora, esperando seu protegido. Contudo, parecia muito, muito bem guardado. Triskal, mantendo-se de olhos abertos, disse: — Mas, afinal, o que ele vai fazer?

Ore, Hank. Ore por essas pessoas. Ele encontrara o Pastor Oliver Young algumas vezes e nunca conseguira aproximar-se muito dele. Somente eles dois conseguiam ver os passageiros especiais do carro.

Marshall tinha visto o filme de Berenice. Era um estabelecimento respeitado. Young era um ministro respeitado. As pessoas que frequentavam a igreja eram membros respeitados da comunidade. O piso da entrada, das escadas, do templo estava coberto com espesso carpete vermelho, o madeirame era todo de carvalho e nogueira, escurecido e envernizado. As janelas, naturalmente, eram vitrais; todos os tetos eram elevados, com grandes candelabros pendentes, e delicado arabesco.

Marshall seguiu Young para dentro de seu luxuoso gabinete. Ao lado delas, havia diversas fotos emolduradas de Young posando com o governador, alguns evangelistas populares, alguns autores, e um senador.

Muito alinhado, no estilo. Esperamos ter um relacionamento muito bom. Deu uma volta pelo gabinete, tentando parecer despreocupado. Professora Langstrat, da faculdade? O pastor deu uma risadinha.

Tenho certeza de que apenas precisa explorar, encontrar-se. Marshall observou-lhe o rosto. Estaria ele se debatendo em responder? Estava apenas tentando juntar o nome ao rosto. Pode falar. Young continuou. Young soltou um risinho. Receio que a maior parte pouco me interessasse. Mas, falando de Sandy Young sorriu pensativo. Jesus revelou o nosso problema na cruz, lembra-se?

Precisa ter a mente aberta. Precisa buscar, e Sandy precisa buscar. Acho que esse seria um exemplo. Tenho horror a essas coisas. Young sorriu e deu de ombros. Marshall insistiu um pouco. Young continuou a sorrir, mas seu rosto corou um pouco. O risinho no rosto de Young atingiu Marshall como se fosse cuspo.

Ao dar com Marshall, levantou-se precipitadamente, desajeitado. Mas o Sr. Como podia ele ter tanta coisa contra ela quando mal a conhecia? Os dois viviam em mundos diferentes, e cada qual desprezava o do outro. Ela tinha de sair da casa. A sala de estar do apartamento da professora Juleen Langstrat estava escura, e muito, muito quieta.

Ela abriu os olhos e endireitou-se na cadeira. Brummel devolveu-lhe o olhar. Apenas cansado. Ele hesitou, e finalmente disse: — Sim, claro. Langstrat sondou-o com os olhos como se tirasse uma radiografia dele. Brummel tentou escapar de vista afundando-se na cadeira. Por quem? Acabei de ler que sim.

Ela sorriu divertida. De que tem medo? Zangado, Brummel apontou-lhe um dedo. Brummel viu que era melhor abrir o jogo. Suponho que saiba que ele esteve fazendo umas perguntas muito delicadas a Oliver? Gostei disso. Ela sorriu aquele sorriso astucioso. Talvez mandar prender Krueger tenha sido um erro. Ela se tornou muito fria e assustadora e olhou-o diretamente nos olhos. Brummel tentou desviar os olhos. Ele olhou para baixo, gaguejou um pouco. Ela lhe deu um beijo lento, vampiresco.

Ele lhe pertencia. Parece que toda vez que nos livramos de um, aparece outro no lugar. Hannel se foi, chegou Hogan Ela completou o pensamento dele. E se ele descobrir a respeito do plano? Ela se descontraiu e sorriu. Uma voz profunda e sedutora colocava pensamentos na mente da mulher.

O lugar estava mortalmente silencioso. Marshall ergueu os olhos para ela. Acho que nosso amigo Alf tem alguma namorada especial. Isso estragou tudo para Berenice. Nesse caso, eu poderia fazer mais com o que sei. Berenice estava cheia de si. Berenice ficou ofendida. De verdade! Acho que faz sentido agora. Finalmente, ele disse: — Ah Marshall sentiu-se encurralado. Berenice pareceu confusa. Berenice caiu na risada. Ele sorri demais. Um monte de palavras. Serve chocolate quente?

Por favor. Nunca os tinha visto antes? Podiam ser de outra cidade. Marshall suspirou. Berenice deu de ombros. Kate estava sentada em frente ao marido, silenciosa, esperando enquanto o arroz cozia no vapor. Sou um fracasso. Quero dizer, basta ver o que ela levou. Nesse exato momento, a campainha da frente soou. Os dois deram um pulo. Kate levantou-se para atender a porta, mas Marshall correu adiante dela. O jovem era calmo mas firme bastante para tratar do que o levara ali.

Estou no terceiro ano da faculdade Whitmore e sou amigo de sua filha Sandy. Kate assentiu graciosamente, afastando-se e quase empurrando Marshall para o lado. Shawn estava visivelmente constrangido. Sim, ela foi. Marshall mal podia conter a ansiedade. Ela realmente quer voltar para a casa; devo dizer-lhes em primeiro lugar. Hogan, essa foi a primeira coisa que tentei persuadir Sandy a fazer, mas Shawn estava pisando em terreno perigoso.

Marshall estava preparado para ser duro consigo mesmo. Shawn pareceu aliviado. Mas estou aprendendo o tempo todo. Quero continuar a aprender —. Ele se inclinou para a frente na cadeira. Shawn olhou pela janela. Ela acha que vou passar-lhe uma carraspana?

Eu simplesmente Marshall olhou-o nos olhos. Eu a amo e a quero de volta. Shawn sorriu e se ergueu. Escolheram uma mesa isolada abrigada da luz direta do sol. Berenice foi franca com a amiga. Berenice olhou para Rute por longos instantes. O que me leva ao assunto constrangedor do dia. Por que motivo? E o que eu poderia possivelmente saber que a ajudaria? Algo errado com ela? Pelo visto, esse seria um assunto que ele teria prazer em discutir.

Pode confirmar isso? Faz grande segredo em torno dessas visitas. Ele se inclinou para diante e abaixou a voz. Ele se reposicionou numa postura em que os olhos ficavam na mesma altura. Pura tolice. Talvez ela cozinhe cauda de lesma e olhos de lagartixa e os sirva com pernas de aranha empanadas para invocar alguma resposta do sobrenatural Que bem pode lhes fazer?

Berenice quase derrubou a caneta.



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